sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A rua de diamantes

Falando nisso, lembrei-me da rua de diamante.
Havia um rei que amava demais a sua pequena filha e, como ela amava a luz e as coisas brilhantes, mandou fazer uma rua de diamantes que cruzava o reino todo para homenagear a sua filhinha. A rua era a alegria da princesinha, ela brincava o dia todo no brilho dos diamantes da rua. Ela foi crescendo e crescendo e ainda assim brincava na rua, não era nenhuma vergonha para ela. Ela se casou, teve filhos, e continuou brincando na luminosidade da rua, que refletia a luz do sol e a luz da lua. Seus filhos também brincaram e os filhos de seus filhos. Ela, a princesinha, que já era rainha, morreu brincando na rua de diamantes e várias gerações de sua família brincaram nessa rua... mas o encanto foi passando e as princesas não queriam mais brincar na rua e nem queriam mais brincar e nem eram mais princesas.
Um dia, os grandes homens quiseram destruir a rua, mas tudo o que conseguiram foi desmanchá-la, ou melhor, dividi-la em várias partes e cada pedacinho da rua era a rua inteira. Dizem que esses pedacinhos continuam por aí hoje em dia e quem ainda gosta de uma verdadeira brincadeira sempre encontra o seu pedacinho da grande rua de diamante da princesinha.

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